Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato e piedade, aguandando e apressando-vos para a vinda do Dia de Deus, em que os céus, em fogo, se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão?"( II Pedro 3:10-12).
O TESTE DA BOMBA ATÔMICA NO DESERTO.
Os responsáveis pela montagem final e pelo teste da bomba atômica, foram alojadas num deserto selvagem do Novo México, em Alamogordo; preparados pelo exercito amaricano em 1944.
O alojamento ficava a 40 quilômetros da torre do teste, e a casamata de controle e disparo a 10 quilômetros do local da explosão, onda era o abrigo principal, de onde os cientistas viram a experiência. A bomba atômica experimental chamada Trinity, de forma arredondada, que o explosivo nuclear só tinha 10 centímetros de diâmetros: O resto eram detonadores químicos. A bomba atômica foi detonada por controle remoto.
A primeira explosão nuclear da história aconteceu em silêncio, na madrugada chuvosa do dia 16 de julho de 1945, { um dia do momento histórico: Onde a ciência testava: "A Fórmula do Genocídio Instantâneo"} numa área de teste de bombardeios do exército americano, em Alamigordo, Novo México, situado a 200 Km de Albuquerque, EUA.
A bomba atômica foi montada e detonada no alto de uma torre de aço; 5h 29 minutos e 45 segundos: Na hora da explosão, uma luz dura, vinte vezes mais brilhante que a do sol, acendeu a noite e fez o céu, o deserto e as montanhas próximas ficaram brancos, como também os estados vizinhos viram o flesh sem ter idéia do que estava acontecendo.
Numa reação automática, manifestou-se o gênio físico, i italiano Eurico Fermi, quase a olho; calculou a energia da detonação: Deixando cair pequenos pedaços de papel, quando a onda de choque passou pela casamata, que estava situada a 10 Km de distância, em que estava escondido; mediu a distância, a qual os papéis foram lançados e estimou o poder em pelo menos 10 quilotons = 10.000 toneladas de dinamite.
Verificou-se mais tarde, eram de 18 quilotons = 18.000 a carga detonada. De longe, a maior quantidade de energia já produzida de um só golpe peli homem. O calor d explosão, calculado em vários milhões de graus centígrados, { era muito fogo ao mesmo tempo} volatilizou a torre de aço. No local onde estivera, abriu-se uma grande cratera, cujo chão de areia ficou verificdo sob a ação do calor. Hoje, no mesmo lical da explosão da primeira bomba atômica, está um obelisco de três metros de altura, no meio do deserto , onde registra o centro da depressão causada pelo cogumelo atômico em Alamogordo. O homem ao fazer explodir a primeira bomba atômica, em 16 de julho de 1945, ele tinha dado mais um passo para à alta destruição de um inimigo; na verdade para sua própria destruição. A Bíblia diz: "Eis o que tão somente achei: Que Deus fez o homem reto, mas ele se meteu em muitas astúcias".( Eclsisteste 7:29)
"O ESQUADRÃO 509"
A euforia com o teste de Alamogordo, nos EUA, durou pouco. Foi uma emoção passageira, { no dia do teste: Foi um instante de imenso orgulho e alegria; os cientistas, técnicos, militares e políticos reunidos em Alamogordo pularam, gritaram e se abraçaram na lama que a chuva tinha deixado por toda parte}.
31 de maio de 1945, constituiu uma data-chave na história da bomba atômica.
Neste dia, sob a presidência do ministro da guerra norte-americano, Henry L. Stimson, reuniu-se o comitê, de Harry Truman sobre o emprego das armas atômicas.
O comitê estava formado pôr cinco personalidades da edfera política-militar e pôr somente três cientistas; além do ministro Stimson, achavam-se, Ralph A. Barde, Willian L. Clayton, Vannvar Conant.
Outros quatro cientistas de fama internacional foram chamados, paralelamente, para integrar uma sub-comissão consultiva: Robert Oppenheimer, Enrico Fermi, Arthur Comptom e Ernest Lawrence.
A primeiro de junho de 1945, o comitê aprovou por unanimidade uma série de sugestões que foram encaminhadas ao presidente Harry Trumam. Nelas se recomendava:
1°} - Lançar a bomba atômica o quanto antes sobre o Japão;
2°} - Empregá-la sobre um objetivo militar, rodeado por edifícios ou instalação particulares danificaveis;
3°} - Lançar a bomba atômica sem nenhum prevenção quanto à sua natureza.
Nem todos os cientistas, porém, apoiavam a idéia do emprego da bomba atômica.
Em consequência, os físicos, que trabalhavam no projeto, nos laboratórios da Universidade de Chicago, trataram de bloquear a decisão final tomada pelo comitê; preparando um documento que dizia, entre outras coisas: "No passado, os cientistas podiam declinar de sua responsabilidade imediata relativamente ao uso, que a humanidade dava seus descobrimentos. Agora, ao contrário, estamos obrigados a tomar parte ativa decisões... Todos nós temos permanentemente, antes nossos olhar, a visão de uma grande catástrofe... As vantagens militares, que podiam estar relacionados com o emprego da bomba atômica na guerra contra o Japão, torn-se-iam nulas pela perda da fé em Deus e pela onda de terror que seria propaganda pelo resto do mundi..".
O estado de espírito dos cientistas era péssimo: Eles já sabiam que o governo americano, planejava um ataque nuclear ao Japão, o último inimigo ainda de pé. (Os alemães e italianos já estvam vencidos na Europa). Numa carta à mãe, o físico Richard Feynman descreveu os sentimentos de quase todos: "Tudo estava perfeito, { com respeito a bomba atômica} menos o objetivo". O ânimo dos cientistas já vinham despencando, desde a morte do presidente Franklin Roosevelt, em 12 de abril de 1945, com quem os cientistas haviam concordado em trabalhar.
Eles não se entenderam bem com o novo presidente, o vice de Roosevelt, Harry Truman. Em seguida, com a rendição dos alemães no dia 7 de maio de 1945; a tensão aumemtou ainda mais. A derota nazista, que o resto do mundo recebeu como uma boa notícia, virou fator de preocupação entre os cientistas, dentro do projeto Manhattam, o que é fácil de explicar: Foi contra Adolf Hitler que os cientistas tinham se unido, e com o ditador nazista fora do conflito, desapareciam as justificativas para a construção de uma arma tão devastadora: "Era o início do pesadelo".
Até ali, os cientistas alimentavam a ilusão de que, o poder nuclear jamais seria de fato empregado.
Na pior das hipóteses, aceitariam lançá-los contra os nazistas. O presidente do USA, Harry Truman vacilou entre o argumento { SIM OU NÃO} contra e a favor, de um ataque nuclear ao Japão?! Por fim, decidiu-se, "SIM". Era o final de junho; pois, dois anos antes, a máquina militar já começava a se mover; porque, desde 1943, a força aérea dos Estados Unidos, treinava o chamado "ESQUADRÃO 509", chefiada por um dos melhores pilotos de bombardeio do país, o coronel: Paul Tibbet.
Na Boeing, em Seattle, ele escolheu pessoalmente seu avião B-29, chamado Enola Gay, nome d mãe do piloto e chefe da missão. O avião que havia de melhor na indústria americana; o objetivo do "ESQUADRÃO 509", era lançar uma bomba atômica de quatro mil quilos sobre a cidade de Hiroshima, fazer uma curva de cento e oitenta gruas, mergulhar, acelerar e dar o fora.
Voltando um pouco atrás: Depois que a bomba Atômica estava pronta, alguém disse: "Vamos chamá-lo de Litte Boy"( garotinho), e esse foi o nome da bomba atômica; a arma mais destruidora que a humanidade já tinha criado. Média quatro metros e vinte e cinco centímetro de comprimento, um metro e meio de diâmetro e pesava entre quatro mil e cem a quatro mil e quinhentos quilogramas.
Tinha um pequeno "Coração"( a massa crítica) que alcançava com seu peso apenas 0,5% ( 20 quilogramas) do seu peso total; er um coração de urânio-235, a que o cientista Robert Oppenheimer denominou "um pequeno diamante envolto em um grande chumço de algodão". Além do coração de urânio, a bomba atômica Litte Boy continha instrumentos que a impediria de detonar durante os primeiros quinze segundos, após
ser lançada do avião ao espaço.
Depois outros indicadores entrariam em ação, explodiria ao chegar a 580 a 565 metros do solo. O mecanismo estaria regido pela pressão atmosférica.
No instante em que a bomba atômica Litte Boy se encontrasse a 580-565 metros aproximadamente de altur, uma espoleta faria detonar uma carga que poria em movimento, a 1.500 metros por segundo, um tragmento de urânio-235; este entraria em colisão com outro ainda maior, e naquela preciso momento se produziria a explosão da bomba atômica. A energia desenvolvida então por Litte Boy seria semelhante à de uma carga de 20 quilotons = 20.000 toneladas de explosivo TNT.
A DESTRUIÇÃO DE HIROSHIMA
A Bíblia diz: "...no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há se queimarão...em que os céus, em fogo, se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão?.( II Pedro 3:10-12).
Hiroshima havia sido escolhida, depois que o ministro da guerra, Henry Stinson descartou a opção por Kyoto { você ja avaliou, se a detonação fosse em Kyoto?}, ex-capital e maior centro religioso e militar do Japão. Na madrugada de 6 de agosto de 1945, já a caminho do Japão, a tripulação recebeu a ordem de lançar a bomba atômica.
A cidade de Hiroshima começava a viver mais um dia, um grande e decisivo dia de sua existência. O comércio abriam suas portas; os bondes trafegam superlotados; cheios de trabalhadores e comerciários que se dirigiam para o centro da cidade. Os trens partiram para os subúrbios; a cidade retornava o seu ritmo de trabalho, depois de uma noite de sobressalto; as sirenes de alarme haviam soado várias vezes no decurso da noite, prevenindo a população da aproximação de aviões americanos. Pelo ronco dos motores, os japoneses sabiam que os aviões eram os B-29, o Sr. B, como diziam eles. Apenas duas cidades japonesas ainda não haviam recebido a visita em massa desses super-Fortalezas: Kyoto e Hiroshima. É certo que alguns japoneses desconfiavam de que alguma coisa de mal estava reservada para esta última cidsde: As oites horas e dez minutos, as sirenes deram novo alarme. Ninguém deu importância, pois se tratava de um único super-fortaleza B-29; os japoneses estavam acostumados a ver aviões desgarrados vindos de todas as direções do Japão a se reunirem bem em cima de Hiroshima, retornar a formação cerrada e regressar às bases americanas do pacífico. Mas aquele B-29 vinha em direção so centro fa cidade, a uma altura regular; repetinamente deu uma guinafa de asa e soltou um objeto, não muito grande.
Observado daqui debaixo, parecia uma bomba de tamanho mediano; e aquele objeto baixava lentamente em cima do centro da cidade. Voltando um pouco atrás: A bomba atômica partiu do avião fe 8 horas e 16 minutos da manhã, ( numa altura de 9.600 metros) e 43 segundos, depois explodiu.
Robert A.Lewis, co-piloto do Enola Gay, depois de ter lançado a bomba atômica sobre a cidade de Hiroshima, e vendo a "MONTANHA EM FOGO SOBRE A CIDADE DE HIROSHIMA", disse: "Meu Deus! O que foi o que fizenos nós?", se referindo a equipe.
A bomba atômica explodiu a 580 metros acima da cidade. Num raio de 500 metros do hipicentro: 19.329 mortos.( Cintagem até 1946, não incluindo militar). Num raio de 1.000 metro do hipocentro 42.271 mortos. Num raio de 2.000 metros do hipocentro = 51.119 mortos = 112.719 mortos.( Sempre ainda morrem pessoas em consequências do lançamento da bomba atômica.
36 anos depois, em 1981, 2753 pesoas morreram em consequências tardias dos raios, ou que foram idenficados como vítima do bombardeio. O número total das vítimas em 1981, é calculado em mais de 200 mil)
A cidade ficou coalhada de incêndios; perto do hipocentro, fogo da detonação: Gente virava cinza. Um ônibus, cheio de passareiros morreram instantâneamente quando a bomba caiu.
Quase ninguém a menos de 5.000 metros do hipocentro, sobreviveu. Dos 325.000 habitantes, mais de 70.000 morreram na hora. Os que sobreviveram a longa distância estavam, muitas delas, cegas; porque a bola de fogo desenvolvida pela bomba atômica, afetou a retina.
Muitas delas estavam multiladas sem mãos, cabelos; pôr causa de queimaduras de 3°, 2°, e 1° graus: As dores eram insuportáveis. Outros sem ouvir, porque ficaram surdas, devido o rompimento do timpanos, pois nao suportaram o estrondo da explosão nuclear. Dos 76.000 prédios, 95% sofreram danos, a maior parte ruiu.
No momento da explosão, foi tão grande o estrondo, que o impacto fez desaparecer todo o setor do comércio central, onde restou apenas a armação de alguns de cimento armado de três edifícios.
Um dos efeitos mais notáveis da deflagração foi o deslocamento de todos os edifícios, quais quer que eles fossem. O calor emitido pela bomba atômica foi tão forte que fez literalmente fundir a superfície do granito e de outras pedras, inflamar telhas e avermelhar o cimento armado e a argamassa. O asfalto das ruas e dos caminhos fundiu-se sob a ação do efeitos clorífico, e a pele humana ficou completamente tostada.
Verificou-se também ventos de 1.200 Km por hora, pós abaixo paredes num raii de 1.500 metros do hipocentro, indo estilhaçar janelas a 12 Km do hipocentro. Um ciclone de fogo, semelhante aos de centenas de bombardeios atirado ao mesmo tempo. Em seguida, verificou-se nos sobreviventes, estranhos fenômenos: Vômitos, diarréais de extraordinários intensidade, uma infinidade de pequenas hemorragias na boca e garganta; muitas vítimas portadoras desses sintomas agonizavam.
"UMA BOMBA NOVA E EXTREMAMENTE CRUEL", com estas seis palavras, o imperador japonês Hirohito descreveu a arma que arrasou Hiroshima e Nagasaki; pondo a termo à segunda guerra mundial e criando a possibilidade de uma destruição a escala mundial.
João evangelista, vendo a explosão nuclear, disse: "...COMO QUE GRANDE MONTANHA ARDENDO EM CHAMAS".( Apocalipse 8:8)
Pb. Ludemar Muniz Pessoa.
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